terça-feira, 31 de julho de 2012




Qual será meu futuro?                     
Santos, Maria Madalena dos.
 
Meu futuro depende de mim
E de como encaro a educação
Se eu aceitar-me ser bem instruído
Terei uma boa profissão.

Quem estuda tem bom trabalho
Tem seu trabalho com dignidade.
Portanto, estude, tenha compromisso
E saia da marginalidade.

Seja um bom cidadão
Seja útil a sociedade
Por isso, estude, estude...
Aproveite sua oportunidade.

Aproveite enquanto é jovem
Aprenda a outros, respeitar.
Pois quem respeita é respeitado,
E isto vai lhe valorizar.

                        .

Prostituição Infantil.





A Prostituição Infantil.    
Santos, Maria Madalena dos.
                                   
Coisa bárbara, inimaginável;
Hoje, tornou-se comum, banal.
Em média, mais de um milhão de meninas;
São forçadas ou vendidas para a exploração sexual.

A indústria do sexo é um tremendo mercado;
Com grande poder de influência e exploração.
Que se vale de tudo: drogas, imoralidade, violência;
Arrastando-se inocentes crianças à prostituição.

Vivemos num mundo de avanços, de progresso;
Na tecnologia, informática e informação.
Mas a humanidade desumanizou-se;
Tornando se objeto de valia na mercantilização.
           
A indústria da prostituição floresceu;
Num auge de bilhões de dólares a estimar;
Contando-se com a INTERNET;
Para a pornografia nos lares entrar;
Tirando-se das crianças a inocência;
Vítimas da curiosidade, prontas para se explorar.
           
Às vezes, os próprios pais vendem-se os filhos;
Por incentivá-los à prostituição para faturar;
Para manter vícios ou “melhorar” a qualidade de vida;
Assim as doenças venéreas e a AIDS vieram a se alastrar.
Essas prostitutas mirins infectadas;
Imploram justiça, tratamento e proteção.
E espera-se que ALGUÉM aja coibindo;
Em defesa da infância, princípio de uma nação.

Infância é para brincar...





Infância é para brincar e aprender - Trabalhar só depois que crescer.
Santos, Maria Madalena dos.
 
Crianças em casa com os pais,                          
Aprendem brincando a trabalhar.                      
Mas deve reservar tempo para os estudos.     
Depois se divertir e brincar... Brincar...

Tirar das crianças a infância,
É torná-las adultos em miniatura.
É massacrá-las de forma impiedosa,
 Bárbaro crime contra ingênuas criaturas.

Pais justificam essa terrível atitude                   
De empregar os filhos precocemente
Que é devido à extrema pobreza.                      
Para sobreviver a essa crise sem precedente.

Mas se a pobreza é a causa,
Da exploração infantil.
Será que estes pequenos infantes,
Podem combater a esse sistema tão vil.

Políticas Públicas na pobreza,                            
Aí sim, poderá Ter solução.                                
Se os governos forem cobrados, instigados,
A investirem na Saúde e Educação.

A lei federal determina,
A idade mínima para se empregar.
Com todos os direitos assegurados,
Para o cidadão se profissionalizar.     


Essa idade é de 14 a 16 anos.
Antes disso, trabalho nem pensar.
Cabe às famílias e à escola defender.
 Protegê-lo, impedindo de lhe explorar.

Crianças no trabalho ficam expostas.
Há inúmeros perigos fatais.
Violências físicas, psicológicas, raciais,
Humilhações, usos de drogas e abusos sexuais.


A lei governamental é suprema, perfeita.                
Mas muito ainda há de se conquistar.                   
Para que seja cumprida e traga os benefícios,       
Para os menores carentes hoje a esperar.                 
 
Não basta ser perfeita, objetiva.
Para se cumprir, urge que saia do papel,
Que realmente busque a eqüidade social,
Prove que sua legislação é fiel.

Cidadãos brasileiros demo-nos as mãos,
Pelo fim do trabalho infantil,
Defendamos o futuro da nação,
As crianças de hoje, a esperança do Brasil.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Vida Sim, Opressão não.





Vida sim, Opressão não.
Santos, Maria Madalena dos.

A ONU Decretou uma lei,
Em caráter universal,
Em defesa dos Direitos Humanos,
Contra a opressão, a crueldade, o mal.
 
Existia em grande escala,
A discriminação racial, religiosa e social,
Onde humanos eram oprimidos,
Sem quem os defendessem no tribunal.

Pobres eram incriminados,
Por suspeitas injustificadas,
Às vezes, apanhavam até morrer,
Enquanto aos ricos, não aconteciam nada.
      
Mais cruel ainda era,
A discriminação racial,
Ser negro era não ser gente,
A cor da pele lhe era fatal.

Imaginem quanta injustiça!
Praticada devido à discriminação,
Quando crianças, idosos, homens e mulheres,
Sofriam por ser negros e não terem o Tostão.
        
Essa lei estabeleceu,
Igualdade de direitos,
Entre pretos, pardos e brancos,
Ricos e pobres, com ou sem defeitos.
        
A partir desta lei, então,
A punição passou a ser “igual”,
Quem um crime praticar,
Terá que enfrentar um tribunal,
Com julgamentos escritos,
Independentes da cor ou “condição social”.

A lei, porém, foi abrandada, 
Em prol de uma minoria,
Mesmo assim beneficiou a todos,
Que tornaram de igual valia.

A injustiça ainda existe,
Mas em breve acabará,
Perante Deus somos todos iguais,
Só Ele, a justiça trará.

Digamos Sim,
A uma boa qualidade de vida.
Da mesma forma,
Digamos Não à opressão.
Independente da raça,
Cor ou condição social.
Neste mundo pretendemos,
De todos serem irmãos.
Tivemos o mesmo começo,
Originamo-nos de Adão.
Somos criaturas de Deus,
O qual não aprova a opressão.

Menino de rua.





Menino de rua.
Santos, Maria Madalena dos.

Menino de rua, de alma rasgada;
Carinha marcada pela prostituição.
Pezinhos descalços, correndo,
Nem sempre contente,
Nas pedras ardentes,
Deste mundo “Cão”.

Menino de rua, menino sem nome,
Que às vezes o homem,
O obriga a errar;
Se tão infantil, por que o mundo vil,
Quer-lhe explorar?...

Que sorte te espera! Meu pobre menino!
Qual é o teu destino, menino sem lar!
A quem recorrer, em quem confiar?
Mas Deus lhe promete algo a aguardar,
Um mundo de justiça;
Para os que nele se moldar.


domingo, 29 de julho de 2012

Somos Terra.




SOMOS TERRA.
Santos, Maria Madalena dos.

Querendo ou não estamos conectados,
Somos parte de seus elementos.
Estamos incluídos nessa unidade,
Somos responsáveis pelas conseqüências.Que resultam hoje em calamidades e tormentos.

Do planeta há como distanciar-se Dele
Apenas para apreciá-lo ou vê-lo melhor.
Mas nunca cortar o cordão umbilical.
Atitude insensata, para o homem fatal.
Da Terra somos dependentes,
 Querendo ou não...

Esquecer-se dessa união imprescindível,
Deu origem ao antropocentrismo.
Onde o homem elevou-se sobre a Terra,
Explorando-a num ato próximo ao vandalismo.

E não é que eram vistos como desbravadores?

Sentir-se Terra dá sentido à vida,
Dá estabilidade, é ter os pés no chão.
Motiva-se a defender seus nichos ecológicos,
Como rede de vida para a própria sustentação.

Agora o homem está acordando para a vida!...
Ainda bem... A ameaça dramática o fez cair na real.
Sentir-se Terra é também...
Perceber-se dentro de uma complexidade.
Em que o intelecto lhe deu prioridade,
Porém, há de ser revestido de humildade.
Onde a arrogância e a ganância levam à fatalidade.










“SUJEITO ECOLÓGICO” – MODELO IDEAL DE SER HUMANO.

Santos, Maria Madalena dos.

Aquecimento global, degelo das calotas polares,
Temperatura bipolar aos extremos, desertificação,
Água em falta, desmatamentos, poluição do ar,
É o que colhe o “homem antropocêntrico” de sua ação.

Precisou tanto desastre para o homem acordar,
E perceber que sua espécie está hoje a definhar,
Agora busca urgentemente novo cidadão formar,
Pois só ele com bom senso pode tudo recobrar.

A palavra de ordem hoje é: defender o Planeta.
Livrá-lo dos impactos humanos contraproducentes.
Mudando as atitudes pessoais e coletivas.
Supertarefa para educadores habilidosos e conscientes.

Busca-se hoje formar o “Sujeito Ecológico”,
Aquele que jamais age sem pensar,
Que dissemina valores éticos, atitudes e comportamentos,
Voltados para o Planeta, a base do seu lar.

Defender a Amazônia, o “Pulmão do Mundo”.
É dever de cada cidadão consciente,
Ela é fonte de oxigênio, mantenedor da vida,
Além de proteger a biodiversidade ali existente.

Restaurar nossas matas, enfim... O Planeta,
Requer longo projeto que atinge o porvir,
E exige a atuação de um “Sujeito Ecológico”,
Fruto da Educação que buscamos hoje produzir.

sábado, 28 de julho de 2012

O amplo alcance do amor.






O AMPLO ALCANCE DO AMOR.    
Santos, Maria Madalena dos.

Amo-te não pôr um dia.
Meu amor pôr ti independe do tempo.
Se dependesse do tempo ver-me-ia restrita demais,
Mas como o amor não tem limites,
Desconhecendo fronteiras,
Simplesmente lhe amo indefinidamente.

Meu amor pôr ti é puro,
É paixão que arde sem doer,
Que corta o coração, sem sangue verter,
Onde apenas tua ausência me faz sofrer.

Amo-te como companheiro,
Com todas as formas de amor,
Onde o amor “ágape” predomina
Elevando ainda mais o nível deste amor
O que me dá forças, garra e coragem,
Prá superar a tudo indo além da dor.

Enlouqueço-me quando penso,
Nos limites que a vida tem.
Pois minha vida não teria sentido,
Se nosso amor não fosse infinito
Se não tivesse pôr objetivo ultrapassar,
Os limites do tempo, do espaço e da matéria
E alcançar um auge hoje inalcançável.
Quando a vida na terra não terá limites
Onde juntos poderemos ser felizes
Vivendo eternamente, no paraíso.

conturbada constatação.





Conturbada Constatação.
Santos, Maria Madalena dos.

Julgam-me ingênua e às vezes sou,
Por querer tanto acreditar na Educação.
Por confiar no bem que sempre semeei,
Oh! Quão grande a minha decepção!

Mesmo advertida não quis acreditar,
Que nunca se deve lutar contra a maré.
Nem confiar apenas nas aparências,
Que visam expor alguém como inepto,
“um Mané”. Covardia extrema, não?

Em persistência insisti, obstinei.
Queria a todo custo fazer a constatação.
Dói, mas passa...
Comprovar se realmente enganara,
Que tudo não passara de mera ilusão.

Atordoada, me recolho num casulo,
Juro neste nunca mais querer pintar,
Pois pintei lindas borboletas num cenário,
Do qual só vi morcegos a voar.

Usei cores lindas, fiz um arco-íris,
Mesmo lindo trouxe grande frustração,
Pois nenhuma das belas cores foi vistas,
A não ser trevas, negrume, escuridão. 

“Queria provar o contrário a outros, cegamente,
Numa tese improvável, sem como negar,
Uma coisa, porém, provada ficou,
“Faltou-me perspicácia, querer ver, acreditar.”
Mas valeu... Penso ter aprendido a lição.

A Educação caminha de “mal a pior“,
Mas precisa continuar na jornada a caminhar.
De suas peripécias dependem as nações,
Espero que um dia venha a acertar.

Estou passando... Fui... Dei minha parcela,
Nada mais tenho a oferecer como contribuição,
Mas tenho consciência de que dei o meu melhor,
Se, foi insignificante, perdoem-me de estar na contramão.

Busquei a integração, objetivo explícito,
Mas implícito tinha outro ainda maior,
Colocar cada um em seu lugar,
Quem sabe incinerar o julgado “pior”.

Na vida tudo passa, não admirem de que passei,
Embora virtuosos, a vez de cada um chegará,
Com maior ou menor intensidade de dor,
Ou quem sabe em glória, só Deus saberá...





quinta-feira, 26 de julho de 2012



TERRA FOLCLÓRICA.
Santos, Maria Madalena dos.
O lugar em que vivemos é folclórico,
Prevalece nele muita tradição.
A começar pelo aniversário da cidade,
Que é marcado pela fogueira de São João.

Nesta época tem quadrilhas,
Tem folguedos, fogueiras e quentão.
Tem shows de cantores contratados,
Marcando esta importante comemoração.

Realiza-se aqui o “Maió e o Mió” de Minas,
O caratinguense ausente a vem prestigiar.
São os filhos da terra que retornam,
Com suas glórias os vêm a honrar.

Tem desfiles pelas ruas da cidade,
Com carros alegóricos recordando a história.
Homenageando os famosos do lugar,
Ou alguém que se foi, mas ficou “em memória”.

É um lugar de encantos mil,
Que vem evoluindo e mudando.
Já teve estrada férrea com seus trens,
Pelos trilhos deslizando e apitando.

Hoje está tudo pavimentado,
Não se vê mais calçamento, nem ruas de chão.
É o que me contou o vovô,
Sobre este lugar, “Caratinga”, de São João.




Lembranças.
Santos, Maria Madalena dos.
                                                          
Quando eu tinha três aninhos,
Ganhei um boneco de papelão.
Lindo, maravilhoso, esplêndido, grande.
Como fiquei feliz com o meu bonecão!

Ria à-toa e a todo o momento,
Corria para por meu boneco dormir.
Vestia-lhe as roupinhas que mamãe fizera,
Arrumava-me para com ele sair.

Certo dia, o esqueci no terreiro,
Para meu azar, à noite choveu.
Levantei-me correndo, chorando e fui buscar-lhe
Quando o peguei, de seu corpinho água escorreu.

Coloquei-o para secar no fogão à lenha,
Pobre boneco! Ficou todo descorado e durão!
Também quase duplicou de tamanho,
Aumentando com isso, minha tristeza e paixão.

De tanto eu chorar, papai condoeu-se,
Mandou pegar e arrear o seu alazão.
E cavalgou-se até a cidade,
Comprando-me de novo outro bonecão.

Agora, zelo muito bem do meu novo boneco,
Sei que este precisa muito durar.
Veio de longe e deu muito trabalho,
Se não fosse o papai, com que eu iria brincar?