O Ser e não o Ter: Eis a
questão.
Santos, Maria Madalena dos.
A humildade leva a pessoa a se
contentar com sua posição social
e reconhecer que sempre haverá
pessoas superiores e inferiores a ela.
Quanto às em posição inferior
nunca as menospreze e nem as subestime.
A pessoa vale pelo que é e não
pelo que tem ou pelo status que possui.
Quanto às em posição superior
jamais as inveje ou cobice, nem seja
parcial bajulando-as. Talvez
elas nem gostem de si mesmas e pior ainda
percebam a sua hipocrisia em
suas lisonjas tornando-o ridículo.
Seja imparcial. Trate a todos
da mesma forma concedendo-lhes dignidade.
A felicidade não consiste no que
se possui, nem no status social que se
tem, mas no contentamento de coração, no saber que nada trouxera ao Mundo ao
nascer e nada Dele levará quando partir. Tudo é vaidade e um esforço para
alcançar o vento.
É frustrante o fim de toda a
humanidade: de onde viera para lá se retorna, com honrarias ou não. Pobre ou
rico enfrenta o mesmo processo: a sua decomposição ao retornar ao pó. Orgulha
de quê? Há motivos para isso? Se o fim de todos é o mesmo, não são todos
iguais? A diferença consiste apenas nas aparências que são enganosas e levam o
ser humano a pensar que é o que não é tornando- o ora orgulhoso, ora infeliz.
A essência do Ser Humano está
em seu ser, é o seu DNA que o personifica. Toda beleza corporal que o contorna
é ilusória, passageira e sem mérito algum para a vida, se não se harmonizar com
a psique, a alma que a identifica.
Alma e corpo, mente e coração.
Entre estes há grande submissão. A alma prevalece sobre o corpo, assim como a
mente o domina e neste está o coração que, às vezes, entra em atrito pela falta
de meditação do quanto é traiçoeiro e
busca o ludibriamento, gerador de orgulho que se contrapõe ao contentamento.
Quando a cabeça não pensa de
forma humilde o corpo padece para se convencer de que o orgulho não lhe visa o
bem e sim o seu esvaecimento.
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