A safra colhida pela preguiça.
Santos, Maria Madalena dos.
Quem não planta não há
como colher, nem quem não está disposto a pagar o preço a saborear seus
produtos.
Erga-se para trabalhar
se quer desfrutar de algo, a condição natural dos corpos é o movimento, assim
sendo a inércia, a falta de atividade leva à indolência e à pobreza.
Muitas e importantes
são as tarefas destinadas a cada um para o seu crescimento físico, intelectual,
emocional, psíquico e social, mas poucos têm consciência disso ou se interessam
por elas. A maioria vive a reclamar das dificuldades que passa, sem perceber
que a preguiça os tem levado a caminhar tão lentamente que a pobreza não
precisa de esforço para atingi-los e lança-los impiedosamente no anonimato, e
na falta de credibilidade, de identificação como cidadão de bem, vem a neurose,
a frenética condutora para a marginalidade, para o mundo do crime, e o antídoto
para combater essa situação é o amor ao trabalho.
Quem ama a vida a
valoriza e se mostra disposto a si sacrificar para mantê-la com dignidade. Quem
perde a autoestima e não luta para reconquistá-la torna-se na sociedade como
resíduos lançados ao mar que são incessantemente expulsos pelas ondas.
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