domingo, 17 de janeiro de 2016

A idade da essência humana



A descoberta de si mesmo.
Santos, Maria Madalena dos.

Já dizia a famosa e experta Raquel de Queirós
Quão confortante é a velhice, a idade madura
O sujeito descobre a doçura de ser pouca coisa
A sua essência, o que nele permanece, perdura.

Nessa fase a vaidade submissa se vai
E o supérfluo se diferencia do substancial
O orgulho recua e dá lugar a humildade
Expandindo o espaço do que é fundamental.

A vaidade obedece à ordem: vá idade
E novas características assumem seu lugar.
Como a generosidade, a bondade, a brandura
São os frutos colhidos na safra do meditar.

“Tu és pó e ao pó tornarás”, verdade infalível.
Que só o tempo, a idade pode conscientizar
Da fragilidade que tem o Ser Humano,
E de sua dependência de Deus para o seu retornar.



Nenhum comentário:

Postar um comentário