A descoberta de si mesmo.
Santos, Maria Madalena dos.
Quão confortante é a velhice, a idade madura
O sujeito descobre a doçura de ser pouca coisa
A sua essência, o que nele permanece,
perdura.
Nessa fase a vaidade submissa se vai
E o supérfluo se diferencia do
substancial
O orgulho recua e dá lugar a humildade
Expandindo o espaço do que é
fundamental.
A vaidade obedece à ordem: vá idade
E novas características assumem seu
lugar.
Como a generosidade, a bondade, a
brandura
São os frutos colhidos na safra do
meditar.
Que só o tempo, a idade pode
conscientizar
Da fragilidade que tem o Ser Humano,
E de sua dependência de Deus para o seu
retornar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário