O
valor da Convenção.
No começo não era a mesma escrita que
temos hoje. Lembra-se da confusão na linguagem oral ocorrida na época de
Ninrode, quando construíam a “Torre de Babel”?
Os homens primitivos principiaram por
desenhar idéias nas paredes das cavernas em que moravam. Ex: Para comunicar a
ideia de casa, desenhava-se uma casa. Mas a coisa foi se desenvolvendo e eles
criaram símbolos (sinais, desenhos reduzidos) para representar a palavra. Em
seguida inventaram símbolos para as sílabas. Perceberam por exemplo que “casa”,
“Cavalo”, “caminho”, tinham o mesmo som inicial, o mesmo começo, e
convencionaram um símbolo para essa sílaba e assim por diante.
Tudo ficou bem mais fácil. Para desenhar
a ideia do que queria representar levava-se muito tempo, tendo um símbolo para
cada palavra ficaria muito melhor. E com os símbolos silábicos facilitou ainda
mais.
Se não fossem os símbolos silábicos,
teríamos um símbolo para cada palavra. Já pensou decorar tudo isso?
Os
sistemas de escrita SUMÉRIOS, do povo que viveu na Mesopotâmia, onde hoje é o
Iraque, antes de 2000 a. C e EGÍPCIO baseiam-se na representação de palavras e
sílabas, embora também utilizassem outros tipos de sinais.
Aprender a escrever nesses sistemas
exigia muito esforço, pois era necessário conhecer um grande número de signos.
Aprender a ler também era muito difícil,
pois os diferentes tipos de signos tinham diferentes funções e era necessário
saber distingui-los.
Os Sumerianos usavam o mais antigo
sistema de escrita, o Cuneiforme (em forma de cunha), onde cada palavra era
representada por um signo, desenho. A escrita suméria chegou a Ter 600 signos.
Mais tarde, por volta de 3000 a.C os
egípcios desenvolveram o sistema hieroglífico, onde, no princípio, um único hieróglifo
significava uma ideia completa. Com o passar do tempo, como a língua evolui,
cada símbolo passou a representar parte de uma palavra ou um som, sílaba ou
fonema.
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